sexta-feira, 23 de maio de 2008

Entrevista com o guitarrista Mikhail Favalessa

Mikhail Favalessa fala sobre sua formação musical,equipamento e gravações

Por:Bruno kayapy
Foto:Renato Reis

(01) Nos conte um pouco sobre como foi sua trajetória no processo de formação musical, e quais são suas referencia desde o início de sua formação até os dias de hoje

eu aprendi a tocar com o meu irmão, que me ensinou a música Polly do Nirvana, e como ler cifras. Nisso eu tinha uns 11 anos de idade. A partir daí, fiquei uns 2 ou 3 anos aprendendo sozinho a ler tablaturas e outras coisas básicas, e nesse meio tempo surgiu minha primeira banda, a Asthenia que na época nem tinha esse nome ainda. Minha formação sempre foi muito ligada ao rock e a tocar em conjunto. Depois desses 3 anos aprendendo sozinho, eu resolvi fazer aulas pra me aprofundar um pouco mais, e fiz elas na escola Tríade com o Teófilo, só que depois de uns 6 meses de aula a escola acabou fechando e eu não corri atrás de continuar os estudos em outra escola.

Depois disso eu comecei a me aproximar cada vez mais da cena rock, do Espaço Cubo principalmente, e foi aí que conheci Bruno Kayapy, guitarrista do Macaco Bong (no Donalua, ainda na época) e comecei a mudar minha visão com relação à música. As guitarras do Asthenia eram, na época, compostas por mim e pelo Felipe Rodolfo, e nós começamos a ter algumas aulas com o Kayapy que serviram mais pra abrir nossa cabeça do que pra aprender técnicas mesmo, a pesar de que pegamos algumas também. Minha formação musical se deu mesmo através de trocas com outros músicos, como o Bruno e o Felipe.

Minhas referências hoje são: Bruno Kayapy(Macaco Bong), Phelipe Fargnoli (Dead Fish e ex-Reffer), Omar Rodrigues-Lopes (Mars Volta e ex-At The Drive-In), Trevor Reilly (A Wilhelm Scream) e Thomas Erak (The Fall of Troy).

(02) Qual é o seu set-up de palco?

Meu lema é: simples, mas bem feito. heheh. Atualmente eu to usando só um afinador fender PT-100, um Hobbertt Simulamp (que, dependendo do drive do amplificador, nem uso o pedal) na simulação Marshall, e um wha wha Cryin' da onerr, alimentados por um Power Supply da EFX de 1000 mA. A guitarra é uma SG G-310 da epiphone com um Seymour Duncan JB na ponte. Os cabos são Santo Ângelo com plugs amphenol, além de uns pequenos que são próprios pra ligar um pedal ao outro (não lembro a marca deles). Além disso, uso também cordas d'addario 0.11 e palhetas Planet Waves (não tenho a espessura exata, mas é +- 1,1mm).

(03) como foi o processo da gravação de suas guitarras no EP do snorks (Caminhos & Atalhos), gravado recentemente no Estúdio Riff?

Foi um processo bem simples de gravação. Como gravamos todos os instrumentos ao vivo, e só a voz separada, eu nem tive muita coisa pra fazer em termos de timbre, efeitos, overdubs e etc. Foi minha SG plugada direto em um Classic V12 da meteoro. Nem wha wha eu usei

2 comentários:

Unknown disse...

so uma coisa.. o nome do projeto é Preparando a Cena, Proxima Cena é uma frente gestora do Espaco Cubo que se preocupa com a cena independente do audiovisual.
o projeto Preparando a Cena, ai sim vem pra fomenta novos agentes: produzindo workshops, seminarios e oficinas, afim de qualifica essa galera ,)

att,
alfa.

Diego "Dito" Mello disse...

da-le !